Emoção e gratidão tomam conta da cerimônia de encerramento do VII Simepe
Entregar um evento de qualidade é como celebrar a conquista de uma medalha olímpica. São anos de dedicação, de preparação e de desafios até finalmente oferecer à comunidade do IF Sudeste MG a melhor experiência possível. E assim foi o VII Simepe: maior evento do instituto chegou ao fim na última quinta-feira, 30 de janeiro.
VII Simepe: do planejamento à avaliação
“Estamos trabalhando pelo evento desde novembro de 2023. Saio daqui muito satisfeito com o evento que realizamos. É mais de um ano de dedicação para três dias super intensos de programação. Os trabalhos apresentados e as apresentações artísticas são a cara da nossa instituição”, afirmou o pró-reitor de Ensino, Professor Wilker Almeida, presidente da Comissão Organizadora do VII Simepe.
Tudo começou no segundo semestre de 2023, quando o Campus Juiz de Fora foi escolhido para sediar a próxima edição do Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão, nosso tradicional evento que teve sua primeira edição em 2014. O Campus Juiz de Fora já havia sediado a quarta edição, em 2017.
“Estamos trabalhando pelo evento desde novembro de 2023. Saio daqui muito satisfeito com o evento que realizamos. É mais de um ano de dedicação para três dias super intensos de programação. Os trabalhos apresentados e as apresentações artísticas são a cara da nossa instituição”, afirmou o pró-reitor de Ensino, Professor Wilker Almeida, presidente da Comissão Organizadora do VII Simepe.
Já o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação, Professor Maurício Louzada, ressaltou que, apesar do cansaço, sentia-se realizado: “Passamos por avaliação externa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), um processo de avaliação intensa do trabalho dos alunos. Mais de 380 trabalhos científicos, mas os avaliadores gostaram muito do que viram”, celebra.
“Coroamos um bom trabalho, mas esta coroação não é só o evento, mas o esforço de anos dos servidores e alunos na condução dos projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Sou especialmente tocada pelas apresentações culturais. É a extensão em sua forma mais viva”, destacou a pró-reitora de Extensão, Professora Rosana Machado.
Rosana comemorou também a expressiva participação da comunidade no evento: foram mais de 2.000 inscrições durante os três dias do evento.
Alessandro Del'Duca Teixeira, diretor de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação do Campus Juiz de Fora, representando a diretora-Geral, Professora Cláudia Gávio, destacou que o IF Sudeste MG está engajado em sua função de promover não só o Ensino, mas a indissociabilidade com a Pesquisa e Extensão, com destaque para a apresentação dos trabalhos acadêmicos.
“É muito importante ver a felicidade, o brilho nos olhos dos alunos e servidores de verem sendo avaliados seus trabalhos de anos nos projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Fizemos um Simepe organizado, fluido e com tranquilidade com a participação ativa da comunidade”, avaliou André Diniz.
Último a falar, o reitor, Professor André fechou a mesa de encerramento com uma fala emocionada não só por encerrar oficialmente a programação do evento, como também ser o último Simepe de sua gestão, tendo em vista que ele deixa o cargo em 26 de abril, quando assumirá a nova gestão do Professor Valdir Silva.
Com o sentimento de gratidão e dever cumprido, Professor André analisou os últimos anos pós-pandemia e os novos desafios da Educação no Brasil, em especial no que diz respeito a permanência e êxito dos estudantes. Esse é o primeiro Simepe totalmente presencial desde a pandemia de COVID-19, que assolou o país entre 2020 e 2022. Em 2022, optou-se por uma edição totalmente online no VI SIMEPE que foi virtualmente sediado e organizado pela Reitoria do IF Sudeste MG junto a equipe do Campus São João del-Rei.
“É muito importante ver a felicidade, o brilho nos olhos dos alunos e servidores de verem sendo avaliados seus trabalhos de anos nos projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Fizemos um Simepe organizado, fluido e com tranquilidade com a participação ativa da comunidade”, avaliou. O reitor também destacou a presença do Professor Valdir Silva, reitor eleito e como este momento de transição demonstra o amadurecimento da instituição para que sigamos como uma instituição forte e sólida para o futuro.
Palestra de encerramento
Professor Rafael Almada, reitor do IFRJ (Instituto Federal do Rio de Janeiro) encerrou a programação com a palestra “Expansão e consolidação da Rede Federal”.
O reitor resgatou um pouco da história desde a criação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A Rede Federal foi criada pela Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008.
Rafael contou um pouco de sua própria história como ex-aluno de escola técnica na área de Química. O professor lembrou que enquanto estudante, antes da criação da Rede Federal, os eventos de Extensão e Pesquisa eram mais esporádicos.
“O primeiro movimento da expansão da Rede Federal foi a interiorização. Dando oportunidade para que cidades do interior dos estados pudessem ter um instituto federal para descentralizar das grandes capitais. Com o tempo, os institutos federais passaram a ser desejados pelas comunidades, com muitos prefeitos buscando trazer para seus municípios uma unidade”, enfatizou.
Segundo o palestrante, hoje, outros fatores além da interiorização contam nesta escolha das novas unidades, como a construção de espaços adequados ou a disponibilidade desses espaços pelas prefeituras locais.
Outro fator que vem contando no recente movimento de expansão, são as comunidades urbanas ou áreas isoladas que atendem a populações tradicionalmente minorizadas. Nesse exemplo, Rafael contou sobre o recente lançamento do Campus do IFRJ do Complexo do Alemão, um dos maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro.
Em Minas Gerais, também foi anunciado recentemente o primeiro campus voltado para uma comunidade quilombola. Em 08 de fevereiro de 2024, o governo federal anunciou a implantação de um novo campus do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha: o Campus Quilombo.
“A escola não é só um prédio, são pessoas que lá estão. A questão é que a estrutura e as pessoas precisam caber no orçamento e o orçamento é limitado. Então, hoje precisamos caminhar mais para um movimento de consolidação das unidades já anunciadas”, concluiu.