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Empreendedorismo: representante do Sistema Mineiro de Inovação trata de parcerias entre academia e mercado

A conexão entre instituições de ensino e empresas é uma das vias mais importantes para se promover inovação tecnológica. Uma instituição que trabalha justamente para viabilizar a convergência entre os atores desse processo  é o Sistema Mineiro de Inovação (Simi). O coordenador da unidade do Simi na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Gustavo Costa de Souza, ministrou palestra sobre o tema na manhã de terça-feira no III Simepe.

De acordo com Gustavo, universidade (formando mão de obra qualificada), professores  (como protagonistas do processo), alunos (a próxima geração), investidores (tornando empreendimento possível), empresários (gerando lucro, emprego e renda), governo (induzindo, regulamentando e incentivando) e sociedade (beneficiando-se, reconhecendo e demandando) podem e devem trabalhar juntos.

"Essa parte da apresentação ilustra um pouco o papel do Simi, que é fazer a convergência entre os atores da inovação. Percebemos que a academia, o governo e as empresas atuam de uma forma muito específica. Os projetos (do Simi) são voltados para que eles se aproximem e possam gerar um ambiente propício para o desenvolvimento de inovações", explicou.


O IF Sudeste, por exemplo, conta com o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (Nittec) para viabilizar convênios e auxiliar os pesquisadores. "Isso é muito, muito importante, porque um núcleo de inovação tecnológica tem como função aconselhar os pesquisadores e assessorá-los na parte da proteção intelectual, mas também na prospecção tecnológica, parceria com empresas. Quando busca uma parceria tecnológica com alguém nas universidades, uma empresa precisa passar pelo núcleo porque este é o órgão oficial representativo da instituição em relação a tecnologias", salientou Gustavo.

Outro ponto abordado durante a palestra foi a posição do Brasil em relação a outros países no que diz respeito a inovação tecnológica. "Há uma perspectiva de melhora, especialmente com  o novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele vem tentar amenizar vários problemas do ponto de vista legal, que dificultam ou impedem que pesquisas cheguem até o mercado, que se aproximem as atividades das empresas com as dos institutos de ciência e tecnologia", concluiu.


Coordenou a palestra a diretora do Nittec do IF Sudeste, Flávia Ruback.

Texto e foto: Daniel Leite
13-09-2016