Veja como foi o primeiro dia de apresentação de pôsteres no III Simepe
12.9.16
A apresentação de pôsteres é, habitualmente, um dos momentos mais emblemáticos do Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão do IF Sudeste. Bolsistas e coordenadores de projetos de todas as unidades do IF Sudeste têm a oportunidade de relatar e conhecer experiências. Na tarde desta segunda-feira (12), dia inaugural da terceira edição do Simepe, este clima de integração e compartilhamento de ideias foi evidente na exposição dos trabalhos.
Um deles foi o projeto de pesquisa "Cidades Criativas - Cultura, Economia e Identidades", do Campus Santos Dumont. "A ideia é considerar o potencial das cidades em Cultura e Turismo, por exemplo, e transformá-lo em algo concreto, que dê um retorno para o município. Estamos no primeiro passo, com um levantamento sobre Indústria Criativa e Cidade Criativa", esclareceu o bolsista Isaías Canuto, do curso técnico em Guia de Turismo.
"Nos anos 2000, não havia muitos eventos na cidade de Santos Dumont, mas isso está retornando, com iniciativas como o Degusta Dumont e o Festival Cultural de Inverno, que estão resgatando nossa identidade", completou Isaías. Após um levantamento inicial, a pesquisa seguirá para uma fase de contato mais direto com o público, para investigar quais são as impressões da população sobre esse processo de retomada da efervescência cultural na cidade.
Já o projeto de extensão "Corrente do Bem - Pay It Forward", do Campus Muriaé, mostra que uma boa iniciativa pode nascer em qualquer circunstância. A dos alunos da unidade surgiu a partir do filme "Corrente do Bem", de Mimi Leder, exibido durante uma aula de Inglês. "Observamos que o contexto do filme não era muito diferente do nosso contexto social. Tivemos, no ano passado, a I Gincana do Estudante Letrado lá no campus e inserimos uma campanha de doações para saber até onde ia o interesse das pessoas", contou o estudante Felipe Gomes, do terceiro ano do curso técnico integrado em Informática.
"Arrecadamos muitos livros, principalmente infantis, doamos a instituições carentes e ainda fizemos outro projeto, a IFioteca, tudo a partir das doações. A Corrente do Bem é um projeto contínuo, porque uma ação boa sempre gera outra ação positiva. Houve muita interação entre cursos, professores e servidores", concluiu. O princípio básico do projeto é criar mecanismos para "fazer o bem". Desde o ano passado, houve visitas a lares de menores carentes, alunos ajudando cães de rua, promoção de atividades para elevação de autoestima dos colegas e até criação de uma página na internet que lançou desafios sociais diários.
Os próximos dois dias do III Simepe reservam mais apresentações de pôsteres.
Texto e fotos: Daniel Leite
12-09-2016
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