Extensão: campi Barbacena e Santos Dumont apresentam experiências exitosas
12.9.16
Concluindo a série de relatos de experiências exitosas em Ensino, Pesquisa e Extensão, o salão nobre do Campus Rio Pomba, no III Simepe, foi palco de apresentações motivadoras para o trabalho do IF Sudeste na transformação de pessoas e comunidades. Confira um pouco de cada uma delas:
- Motivar, educar e transformar: a experiência do “Mulheres Mil” no Campus Santos Dumont
Qualificação profissional, elevação da autoestima, autoconfiança e empoderamento. Estes são apenas alguns dos benefícios proporcionados pelo Programa Mulheres Mil, que desde 2014 envolve a comunidade de Santos Dumont, por meio da atuação do IF Sudeste. O relato desta experiência de sucesso foi feito pela coordenadora-adjunta do Pronatec no Campus Santos Dumont, Adriana Gerheim, responsável pela equipe que trabalha para promover a formação profissional, educacional e, ainda, CIDADÃ de mulheres desfavorecidas (conceito que abrange as mais diversas situações, como baixa escolaridade, pobreza, entre outras).
Por se tratar de um público com características muito específicas, a identificação das alunas para participação no Programa é feita por meio de uma parceria com a prefeitura municipal, em especial, com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate às Drogas, que na última edição, selecionou as alunas dos cursos de Confeiteira, Padeira e Salgadeira. Após o início do curso, um novo desafio surgiu: fazer com que elas concluíssem o curso. Isto porque a situação de “desfavorecimento” pode envolver dificuldades, como submissão ao cônjuge, que não permite a frequência da mulher ao curso; medo de se distanciar dos filhos, baixa auto-estima, entre outras. Assim, por meio de eventos, visitas e outras formas de envolvimento, a equipe de Santos Dumont buscou motivar ao máximo as participantes.
O resultados foram assertivos. Com fotos e relatos das alunas, Adriana mostrou como o curso melhorou a condição de vida das mulheres, de várias maneiras. Algumas prosseguiram nos estudos, decidiram fazer magistério, outras trabalham em casa e têm sua própria renda, beneficiando suas famílias e suas comunidades. “É uma formação transformadora”, define a coordenadora, que acrescenta como benefícios do Programa: a autoconfiança, a consciência dos próprios direitos, o reconhecimento da importância da mulher na sociedade... mostrando que programa, definitivamente, faz jus ao nome.
O resultados foram assertivos. Com fotos e relatos das alunas, Adriana mostrou como o curso melhorou a condição de vida das mulheres, de várias maneiras. Algumas prosseguiram nos estudos, decidiram fazer magistério, outras trabalham em casa e têm sua própria renda, beneficiando suas famílias e suas comunidades. “É uma formação transformadora”, define a coordenadora, que acrescenta como benefícios do Programa: a autoconfiança, a consciência dos próprios direitos, o reconhecimento da importância da mulher na sociedade... mostrando que programa, definitivamente, faz jus ao nome.
- Superação pela Equoterapia: a experiência do Campus Barbacena
Há nove anos, o Campus Barbacena iniciava uma prática que o coordenador de Equoterapia, Jorge Baumgratz, chama de “resgate de cidadania”. À época, ele foi levado a se envolver com ações inclusivas de maneira involuntária, porém, hoje, fala com total propriedade e orgulha-se veementemente da transformação que o tratamento de saúde pelo contato com cavalos é capaz de proporcionar a pessoas com necessidades específicas.
“Todo dia de manhã eu agradeço a Deus pela oportunidade”. Jorge conta que, às vezes, escuta: “’Estou muito feliz. Agora meu filho está conseguindo comer sozinho.’ Aí você se pergunta: é um filho de três anos? Não, é um de 25.” E mostra que é preciso enxergar com outros olhos as dificuldades que não são vividas diariamente por todas as pessoas.
A apresentação da Equoterapia, segundo Jorge, teria mais “mil slides”. Mas o tempo obrigou-o a finalizar com uma longa lista de beneficiados: aluno, comunidade, instituição, família, funcionários, praticante, equipe, parceiros, “o nosso Brasil”.
Ao final, o moderador da atividade e professor do Campus Rio Pomba, André Narvaes, lamentou a falta de tempo para explorar a experiência que cada um compartilhou. E a pró-reitora de Ensino, Maria Elizabeth Rodrigues, manifestou o sentimento que permanecia: “vocês fazem multiplicar o orgulho que temos do nosso Instituto Federal”.
Texto: Elisa Franco
12-09-2016
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