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Conexão Brasil-Rússia: estudantes relatam experiências acadêmicas e discutem possíveis parcerias

O Simepe ultrapassou as fronteiras do Campus Juiz de Fora e foi parar na Rússia. A “viagem” foi possibilitada pela tecnologia, com o uso da videoconferência, permitindo que alunos daqui e de lá pudessem interagir e trocar experiências sobre ensino e pesquisa. A manhã desta quinta-feira (30) foi marcada por um intercâmbio cultural em várias línguas, mas todos com o mesmo entendimento: a importância da interação internacional para valorizar a pesquisa no âmbito institucional.  
 A reunião virtual entre o IF Sudeste MG e a Universidade Pedagógica Estadual de Tomsk foi organizada de forma que os estudantes pudessem relatar as suas vivências acadêmicas. A valorização da pesquisa  por empresas russas despertou a atenção do estudante Lucas Pinto, do curso de Engenharia Mecatrônica do Campus Juiz de Fora. “O aluno que tem bom rendimento é bem valorizado e consegue ser contratado. Parece óbvio, mas aqui nem sempre isso acontece”.
 Já a estrutura ofertada pela instituição de ensino na Rússia foi bem avaliada pelo aluno Gabriel Mergh, também do curso de Engenharia Mecatrônica. Ele foi à reunião para prestigiar o amigo que apresentou um projeto de software de música desenvolvido no Campus Juiz de Fora, mas ficou surpreso com o que viu. “Fiquei impressionado com toda a infraestrutura que Tomsk oferece. Não apenas por conta da quantidade de laboratório de pesquisa com equipamentos de ponta, mas, também, pelo complexo esportivo”.
 O pró-reitor de Pesquisa e Inovação do IF Sudeste MG disse que a troca de experiências acadêmicas abre um mundo de possibilidades para professores e alunos. “Unir competências entre instituições que têm destacado potencial em quaisquer áreas, no caso aqui da Física, proporciona um ganho expressivo na pós-graduação, já que os tratados de interação internacional são muito bem avaliados”. 
E os frutos dessa interação Brasil-Rúsia já podem ser colhidos. Um memorando de entendimento já está assinado e a ideia agora é elaborar um projeto para possibilitar intercâmbio para alunos e professores. Além disso, a professora Elena Konstantinova, do Campus Juiz de Fora, que costurou a parceria, conta que desde 2015, quando os trabalhos foram iniciados, já foram produzidos quatro artigos, sendo três deles publicados em anais de eventos e um em revista internacional. Outro já está em produção e deve ser submetido em congresso no próximo ano. “A contribuição de cada membro é muito importante pois aprimora os processos e torna a produção muito mais valorizada e com grande importância acadêmica”.
Texto e foto: Pedro Lima