Criptografia, drenagem de águas pluviais, recursos didáticos e muito mais: as oficinas e minicursos desta quinta-feira
30.11.17
As oficinas e minicursos que
abrem o último dia do IV Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão do IF Sudeste
MG, no Campus Juiz de Fora, abrangem diversos temas. De noções sobre
criptografia, a arte de escrever em códigos, a fundamentos de drenagem urbana
de águas pluviais, servidores e estudantes da instituição compartilham e
adquirem conhecimento.
Além do intercâmbio de
informações, as atividades representam também uma valiosa experiência para quem
tem toda a vida profissional pela frente. A oficina de criptografia, por
exemplo, é ministrada pelos estudantes Alexya Schuchter e Wesley Morais, de
cursos técnicos integrados ao Ensino Médio do Campus JF. Aluno da graduação em
Sistemas de Informação, Kaio Costa atua no minicurso de desenvolvimento de
sites responsivos com o Bootstrap, uma ferramenta que oferece vários elementos
e funções para projetos na internet.
Recursos didáticos para deficientes visuais
O último dia do Simepe também
prevê uma oficina diretamente relacionada ao tema do evento, Educação
Inclusiva. Revisora de texto Braille (sistema de leitura para cegos) do IF
Sudeste MG, Gabriela Leite trata na tarde desta quinta-feira de recursos
didáticos para pessoas com deficiências visuais. "São várias propostas. Por exemplo, em
nossa instituição temos a impressora Braille, que faz impressões em alto-relevo
a partir de dois programas. Podemos trabalhar também com materiais reciclados
para adaptar o material didático a pessoas com deficiência, comentou
Gabriela.
Intérprete de Língua Brasileira
de Sinais no Campus Santos Dumont, Aguilar Ribeiro fez uma versão mais extensa
da oficina em junho, na Reitoria do IF Sudeste MG. Para ele, a troca de
conhecimento com profissionais de outras áreas da Educação Inclusiva e a
capacidade de personalizar o atendimento são fundamentais.
"Conhecer as necessidades de
cada indivíduo é muito importante", analisou Aguilar, "pois as
pessoas são diferentes, mesmo que tenham o mesmo grau de deficiência. Quando
ficamos a par das adaptações realizadas para atender aos diversos tipos de
necessidades, isso abre nossa mente para possibilidades e habilidades que
precisamos desenvolver no decorrer da nossa trajetória profissional".
Texto e fotos: Daniel Leite
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