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Professores de Argentina e Rússia compartilham experiências do Centro de Línguas

A ação final do VIII Seminário de Internacionalização no Auditório Principal do Simepe, no Campus Santos Dumont, foi repleta de intercâmbio cultural. Professores de Argentina e Rússia, bolsistas do IF Sudeste MG no Centro de Línguas, falaram sobre sua atuação no projeto e compartilharam informações e experiências relacionadas a seus países de origem. No programa, falantes nativos de línguas estrangeiras ensinam seus idiomas a estudantes e servidores dos campi e também ao público externo.
Compuseram a mesa-redonda o diretor de Relações Internacionais e Interinstitucionais do IF Sudeste MG, professor Daniel Augusto de Oliveira, os professores argentinos Axel Uhalde (Campus Muriaé), Luisina Milone (Campus Avançado Bom Sucesso) e Sol Pedernera (Campus São João del-Rei), todos da Universidad de la Plata, e a professora russa Maia Mikheithick (Campus Juiz de Fora), indicada pela Universidade Pedagógica do Estado de Tomsk.
O aspecto cultural esteve muito presente no debate. Os professores falaram sobre estereótipos de Argentina, Rússia e Brasil e do enriquecimento proporcionado pela troca de experiências, algo que o próprio projeto Centro de Línguas oferece. A interação com os professores nativos e as curiosidades geradas a partir de aspectos linguísticos aproximam a comunidade do IF Sudeste MG do mundo inteiro. Uma breve apresentação musical da professora Luisina após a mesa-redonda, interpretando uma canção típica do norte da Argentina, simboliza perfeitamente esse intercâmbio cultural.
Um dos aspectos mais interessantes do projeto é o fato de haver pessoas com diferentes níveis de proficiência nas turmas: alguns partem do zero, outros já têm noções prévias do idioma. Para a professora Sol Pedernera, embora seja um desafio, isso não é um problema.
"São turmas que misturam não só níveis, mas também idades", relatou, "e há pessoas que estão saindo do Ensino Médio, pessoas que já são doutoras. Você mesmo aprende com essa realidade. É desafiador e enriquecedor, pois quem já tem um conhecimento da língua vai ajudar aqueles que ainda não têm. Não é só o professor o portador do conhecimento linguístico. Isso torna a turma mais flexível".
"Todos os alunos adoram estudar russo", disse a professora Maia Mikheithick, "até pelas diferenças entre os países. A Rússia tem uma imagem muito romântica do Brasil, e imagino que o Brasil também tem da Rússia. Um aluno meu está em Tomsk (Rússia), disse que está adorando, tentando lembrar o que aprendeu no curso. Muita gente tem interesse em visitar o país, mas é claro que precisa ser muito bem programado por conta da distância".
Após a mesa-redonda, Axel, Luisina, Sol e Maia retornaram ao International Corner, espaço permanente da Diretoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais no Simepe, para continuar conversando e esclarecendo dúvidas de estudantes e servidores do IF.
Daniel Leite
06-06-2019