Seminário de Internacionalização destaca parcerias e experiências no exterior
5.6.19
O segundo dia do Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão no Campus Santos Dumont começou com a programação do Seminário de Internacionalização do IF Sudeste MG. Hoje, o evento, realizado paralelamente ao Simepe, destacou parcerias da instituição com universidades e programas do exterior e, ainda, as experiências que estudantes do Instituto Federal tiveram neste ano em Portugal, Rússia, Argentina e Bélgica.
A primeira fase da ação teve uma fala do professor Carlos Ramos, do Instituto Politécnico do Porto (Portugal). Via webconferência, o docente falou sobre a parceria que já levou 31 estudantes do IF Sudeste MG ao IPP. Em Portugal, eles já participaram de projetos em Engenharia, Administração, Música, Hospitalidade, Sistemas de Informação e Computação. Estas atividades, lembrou o professor, são adaptadas às condições dos estudantes, e os próprios alunos passam a ser promotores da cultura de internacionalização quando retornam a seus campi.
"Não é tão complicado assim (aproveitar a oportunidade de estudar no exterior)", comentou Patrícia, "desde que o estudante tenha mérito acadêmico, participe de projetos. Mesmo se houver dificuldades financeiras, é importante lembrar que existem bolsas para este fim", afirmou Patrícia.
IF Sudeste MG Internacional
Só à Rússia, viajaram nove alunos do IF Sudeste MG. Dois deles foram Luiza Rosa e Lucas Medeiros, do sétimo período de Ciência da Computação do Campus Rio Pomba. O projeto deles, na Universidade Estadual de Tomsk, foi o desenvolvimento do site http://brazil.tom.ru, que oferece informações fundamentais para quem se prepara para ir à cidade russa. São detalhes sobre clima, hotéis, aeroporto, restaurantes e pontos turísticos, por exemplo. A página tem versões em português, inglês (desenvolvidas pelos estudantes) e russo (editada pelo orientador Valeriy Goryunov).
Se eles próprios tivessem acessado o site - que obviamente ainda não existia - antes da viagem, a experiência teria sido mais simples. "Nós não teríamos levado tantas roupas, por exemplo", comentou Luiza, "porque a roupa na Rússia é barata, é possível comprar".
"Cada aluno contava com um guia russo, que falava inglês. Mas e se a gente não tivesse? Então, pensamos em fazer um site para ajudar pessoas que decidissem ir para lá", concluiu Lucas.
Daniel Leite
05-06-2019
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