“Estamos falando de um programa único no Brasil inteiro”,
definiu Rony, que diante de um cenário de instabilidade, acredita na
qualificação como forma de garantir a continuidade de conquistas da Rede
Federal. Atrelado à geração de um produto pedagógico, que necessariamente
contribua para a melhoria do ensino, o PROFEPT busca a ampliação das pesquisas
em EPT, fortalecimento das articulações entre campi de uma mesma instituição e
entre instituições participantes, além de, claro, formação de servidores direcionada
à EPT, solucionando eventuais despreparos oriundos da formação desvinculada à
EPT. Além disso, o Programa pode contribuir para a ampliação de ações e
práticas inclusivas e para a consolidação da rede como produtora de
conhecimento. “O mestrado profissional tem como foco a pesquisa aplicada. Não
cabe um estudo simplesmente teórico”, explicou.
A expectativa é de que o edital saia até o fim do ano de
2016, com seleção prevista para o mês de abril.A oferta inicial será de até 400
vagas, para os 18 institutos federais participantes.
Apesar da oferta de pós-graduações pelo país abordando a
educação profissional, nenhuma tem como foco o ensino e aplicação imediata na EPT.
Com a oferta do mestrado em rede, Rony enfatiza destaca uma nova perspectiva:
ampliar compartilhamento das experiências entre os próprios IFs, ainda bastante
limitado entre os próprios pares. “É necessário ‘olhar para dentro’”.
Confira como foi a apresentação de Rony Freitas no primeiro
dia do III Simepe: Mestrado Profissional apresentará soluções para EducaçãoProfissional e Tecnológica.
Texto: Elisa Franco
Imagem: Daniel Leite
13/09/2016